Cheia de
fragilidade,
acompanha a ideia,
não induzir a indignidade
e fazer parte dessa platéia.
Ser sincero
com a convicção,
Pois um tempo estamos certos
e em outros
estamos errados,
deixamos de ser
guiados pelo cabo do arado.
disse um grande
Mestre dos mestres,
- Não olhem
para traz...
Não fiques
com receio...
Queres me
seguir vem por inteiro,
Não gosto
que me sigam...
Nem frio e
nem morno,
Tem que vir
quente,
pois o morno
ou o frio...
O que vou
dizer possa achar esquisito
Ambos eu os
vomito.
Vamos voltar
ao nosso título,
Com incompreensão
e em conflito,
Quanto fato
foi julgado certo,
O mundo foi
rodando...
As idéias se
confrontando,
E mentira ou
é correto?
Influenciaram-me
pela comunicação,
E que eu
achava certo...
Disseram não
ser mais correto.
E na minha
vida sólida
Com bastante
primavera cálida,
Não dava
para digerir
Ser verdade ou é mentira.
E o tempo
passou...
Novamente volta
em cena,
algo sendo
suprimido...
Foi um peso,
não foi qualquer fardo
A vida
humana é como uma colcha de
Bordada,
cheia de solidariedade,
Mas a
história pode ser traiçoeira,
Tudo que era
o bom, o sistema arruína,
Como se fosse
cinza jogadas lá de cima.
Tudo indo para
o buraco...
Voltando a
estaca zero,
Como o feroz
leopardo...
É tão grande
a confusão
Que nem se
sabe o que é certo
e o que é errado...
Apelei por
um amigo...
Era
inteligente físico,
Para
acreditar não é preciso ver,
Nascera cego,
com fé inabalável.
Apresentei-lhe
uma grande abobora,
Aquela de
pescoço, casca tipo jacaré,
E lhe pedi,
que com o seu tato
Descrevesse-me
o que seria aquilo ali.
Enquanto ele
passava a mão,
Eu a
movimentava... Para frente e para traz
Notei que
ele ficou um pouco ofegante,
Mas não se
irritou...
E com um
modo muito elegante, disse-me:
Caro amigo
isso é uma tromba de elefante.
O amigo não
estava certo e nem errado,
respondeu o
que lhe foi perguntado...
E ao
responder foi muito radiante,
Deixando a platéia
toda titilante,
De ouvidos
em pé como vigilante...
Voltando-se
perguntou: Acertei?
Isso é mesmo
um elefante?
Disse a ele
com jeito...
Estou lhe
aplicando um teste,
Queria ter a
certeza opinante,
Talvez não a
certeza dominante...
Mais uma vez
se puderes responda-me,
A água e de
cor branca, clara ou alvejante?
Ficou
engasgado diante da indagação...
Pensou um
pouco: Será cristalina?
Não sei...
Nunca a vi
Poderá ser
incolor?
Ao amaciaste
pode a roupa amaciar...
Ou ainda
então, clara, branca ao alvejar.
É lição
inteligente...
É lição de
vida...
Somos aquilo
que comemos...
Que
bebemos... Se notar
Que
respiramos...
Que votamos sem
pensar.
E depois
dizem...
Deficiente...
Quem?
Não com a
vida estudar...
Não ser um
nazareno...
Não com a
vida fraudar...
Não ser fértil
no terreno.